domingo, 24 de agosto de 2008

Acabou, mas não acabou

Encerramento O último dia dos Jogos Olímpicos assistiu à mais previsível de todas as medalhas. O ouro da equipe dos Estados Unidos de basquete masculino. Apesar de tudo ficar dentro do previsto, vale um destaque para os vice-campeões da Espanha. Mesmo claramente inferior aos americanos, o time de Pau Gasol jogou o máximo que podia e não deixou os campeões abrirem grande distância no placar, como muitos esperavam.

Pela manhã no Brasil, noite na China, o mundo viu o último ato das Olimpíadas de Pequim. A festa de encerramento, onde os chineses passaram a incumbência de próxima sede aos ingleses. Um belo fechamento para a, na questão estritamente esportiva, melhor edição dos Jogos. Viu-se uma chuva de recordes, a consagração de grandes atletas e um evento com poucas falhas.

Se as Olimpíadas acabaram, o trabalho do HJO2008, ainda não. Nos próximos dias, trataremos do quadro de medalhas (que, aliás, o blog previu que tinha tudo para ser liderado pelos chineses) e dos principais destaques destes 19 dias de cobertura.

Fechando a conta

Vôlei O vôlei do Brasil fechou a lista de medalhas do País em Pequim. No feminino, os fantasmas foram vencidos. As meninas não sucumbiram à pressão do momento decisivo e mantiveram o nível, que sempre foi acima do de todas as adversárias. Com isso, elas bateram os Estados Unidos na final por 3 a 1 (único set perdido em toda a competição) e garantiram a inédita medalha de ouro.

Também terminou em 3 a 1 a final do vôlei masculino, disputada pelos mesmos Brasil e Estados Unidos. Só que, entre os homens, o placar foi para os norte-americanos. Os brasileiros não conseguiram voltar a jogar com a velocidade de outras ocasiões e mostraram que o trauma da Liga Mundial ainda não foi totalmente absorvido. A prata, nessas condições, não foi tão decepcionante.

Com esse resultado, uma das maiores equipes da história do esporte brasileiro chega a seu fim. É momento para início de reconstrução.

Hermanos de oro

Futebol O principal candidato ao ouro do futebol masculino sempre foi a Argentina. Eles não só defendiam o título conquistado em Atenas, como tinham a melhor formação de meio e ataque da competição. Como se viu durante todos os Jogos, zebras foram até freqüentes. Mas os nossos hermanos não falharam.

A final contra a Nigéria foi muito disputada, mas os argentinos jogaram com maior consciência durante todos os 90 minutos. Os africanos se jogaram ao ataque sem grandes cuidados e os comandados de Sergio Batista souberam se aproveitar da situação. Investiram em contra-ataques e, em um deles, saiu o gol de Di María que garantiu o bicampeonato olímpico.

Gol que veio coroar o excelente desempenho do meia-atacante nas Olimpíadas. Depois de uma temporada muito discreta pelo Benfica, ele foi um dos principais destaques da Argentina na China.