quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Festa cega

Judô A imprensa brasileira exalta o desempenho do País no judô. Todos fazem questão de lembrar que, com a medalha de bronze conquistada na manhã desta terça-feira por Tiago Camilo, o esporte passou a vela como nossa modalidade mais vencedora na história dos Jogos. Um total de 15 medalhas, contra 14 dos velejadores.

Obviamente, cada um olha para os números como bem entender. Contudo, essa celebração não deixa de soar como uma tentativa de desvirtuar a atenção de uma questão chata, mas claríssima. Camilo é o segundo judoca brasileiro campeão mundial que não conseguiu confirmar seu favoritismo nesta edição das Olimpíadas, ficando com o bronze. O primeiro, foi João Derly.

Que fique claro: isso não tira mérito nenhum do número alcançado de 15 medalhas. Não há dúvidas que o judô é uma categoria de grande sucesso para o Brasil em Jogos Olímpicos. Mas isso não pode ocultar o fato de que, até o momento, nossos principais judocas não estão alcançando os objetivos traçados.

E que isso não seja interpretado como mera crítica. É somente uma constatação que qualquer analista isento deve fazer neste momento.

2 comentários:

Maurício disse...

É simples: o Brasil é o único país cujos atletas favoritos não confirmam esse favoritismo.

Anônimo disse...

ja comentei em outro post e continuo com a msm opiniao,me decpcionou o judo nessas olimpiadas...ta bom,ganhou 3 medalhas,mas era pra ter ganho AO MENOS uma d prata pelo potencial do atletas