domingo, 17 de agosto de 2008

Ouros que escapam

Brasil Como previsto, a falta de entrosamento da dupla de vôlei de praia feminino Ana Paula e Larissa foi fator negativo determinante na partida contra as atuais campeãs olímpicas Walsh e May. Apesar de muita qualidade individual, o pouco tempo de conjunto das brasileiras ficou evidente durante a disputa e tornou a missão delas impossível.

Se a partida entre essas duplas fosse numa fase mais posterior da competição, talvez o jogo coletivo das meninas do Brasil estivesse melhor e houvesse maior competitividade. Porém, não foi, e o domínio das norte-americanas foi claro. Elas venceram por 2 sets a 0 e enfrentarão, na semifinal, a segunda dupla brasileira, formada por Renata e Talita. As americanas continuam sendo favoritas.

A lesão de Juliana, companheira original de Larissa, fez com que o Brasil perdesse o favoritismo no vôlei de praia feminino. Um ouro que era muito provável virou uma medalha quase impossível para o País.

Se a derrota de Ana Paula e Larissa era até previsível pela falta de entrosamento, a de Diego Hypólito foi grande surpresa. Campeão mundial, considerado grande favorito do solo masculino por todos os especialistas, ele tinha tudo para conquistar o segundo ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos. Estava fazendo uma sessão perfeita até o último salto. Nele, não conseguiu evitar uma queda que o tirou do pódio, deixando-o somente em sexto lugar.

Impossível deixar de relacionar esta situação com a de Daiane dos Santos, há quatro anos. Ele é o segundo brasileiro favorito na ginástica artística que não consegue ficar sequer com uma medalha.

2 comentários:

Anônimo disse...

Na ginastica,eu axo q a falta d tradição da america latina no esporte faz com q no final a pressao acabe com o atleta...axo mto dificil q algum brasileiro venha a ganhar medalhas num futuro próximo
no volei d praia,as estadunidenses ja estao na final e vao ganhar,essa ja era esperada

Claudio Ferreira disse...

Lamentável o que aconteceu com a Juliana e com o Diego. Soa como consolo, mas fica o exemplo de dois atletas de muita garra e que fizeram de tudo para representar o Brasil. Há pouco mais de quatro anos, Diego quase terminou a carreira, ainda na adolscência, por falta de apoio, mas, hoje, é bicampeão do mundo. Juliana não desistiu até a última semana de disputar os Jogos. Não duvidem que eles estarão em 2012...